Como relatamos em outro post, o pinus tornou-se muito relevante para o Brasil em vários aspectos, como o crescimento da geração de empregos diretos e indiretos, pela sua força como fonte de madeira e celulose para diversas indústrias. Mas, assim como todas as plantas, o Pinus também tem suas variedades, que possuem características particulares e que podem melhor se adaptar a usos específicos.
As principais espécies de pinus plantadas no Brasil são: Elliottii, Taeda, Oocarpa, Tecunumanii, Maximinoi e Caribaea. Neste artigo, trataremos especificamente das duas espécies mais cultivadas, a Elliottii e a Taeda.
O Pinus Taeda é a espécie mais plantada no Brasil, abrangendo mais de de um milhão de hectares. A Taeda é conhecida por sua alta produtividade e boa resistência a pragas e doenças, além da tolerância a geadas, apresentando rápido crescimento e qualidade de madeira permitindo o seu uso para a produção de papel e celulose, chapas e madeiras do tipo serrada e constituída.
Já o Pinus Elliottii é plantado em menor escala que o Taeda, visto que sua madeira não é utilizada para produção de celulose e papel. Comparativamente a Taeda, a Elliottii exsuda muito mais resina em cortes e ferimentos da madeira, o que faz dessa espécie uma ótima fonte de resina para indústrias alimentícias e químicas. A madeira também é utilizada, ainda que não preferida, para processamento mecânico.
Por priorizarmos a produção de madeira para processamento, nós da Marombas Florestal, optamos pelo plantio do pinus Taeda. Pela sua excelente adaptabilidade, nos facilita cultivá-lo em várias regiões, e por ser uma espécie de forte crescimento nos permite otimizar a nossa produção e reduzir o impacto ambiental.